partimos, mas ainda não chegamos…
Em junho de 2005 iniciei uma série de desenhos aos quais dei o nome de Paradise [Paraíso] (da série Bunker, o Homem Ilha), construídos a partir de processos digitais, da apropriação e montagem de stills de cenas de filmes em 16 mm, captados entre os anos 1930-1940. Esses desenhos tomaram corpo e forma, revelando uma estranha arquitetura contracenada por vistas de uma paisagem aparentemente familiar tomadas em preto-e-branco. Trata-se aqui do que poderia chamar de uma arquitetura pendular, assim denominada devido ao seu caráter instável: como uma atmosfera metafísica e futurista, tal arquitetura guarda um contínuo e silencioso movimento que ora pende para o passado, ora para o futuro, como um pêndulo que, ao hesitar entre uma condição e outra, define seu lugar sem lugar, entre a utopia e a heterotopia.
partimos, mas ainda não chegamos…
Em junho de 2005 iniciei uma série de desenhos aos quais dei o nome de Paradise [Paraíso] (da série Bunker, o Homem Ilha), construídos a partir de processos digitais, da apropriação e montagem de stills de cenas de filmes em 16 mm, captados entre os anos 1930-1940. Esses desenhos tomaram corpo e forma, revelando uma estranha arquitetura contracenada por vistas de uma paisagem aparentemente familiar tomadas em preto-e-branco. Trata-se aqui do que poderia chamar de uma arquitetura pendular, assim denominada devido ao seu caráter instável: como uma atmosfera metafísica e futurista, tal arquitetura guarda um contínuo e silencioso movimento que ora pende para o passado, ora para o futuro, como um pêndulo que, ao hesitar entre uma condição e outra, define seu lugar sem lugar, entre a utopia e a heterotopia.